Já me adianto aqui e faço um disclaimer: esta é uma edição woo-woo. Vou deixar o meu lado mestranda em Liberal Arts e leitora de ficção de lado para escrever um texto inteirinho sobre a Oprah Winfrey, espiritualidade e o Universo. Se não é a sua praia, ainda assim, te faço o convite para dar uma chance. Agora, se você gosta do assunto, vem mergulhar comigo nestas águas.

Sou muito fã da Oprah. Acho a história dela incrível, ter saído de uma infância repleta de todo tipo de abuso e violência para se tornar uma das self-made women mais influente e poderosa do planeta. A generosidade dela me inspira, dos lendários presentes para os amigos até a escola que ela abriu na África do Sul para meninas. E a conexão dela com algo maior é algo que me faz bem.

Tive o prazer de ir ao evento em que ela participou na semana passada em São Paulo. Assim que soube, corri para garantir meu ingresso. No entanto, eu não tinha ideia de como seria impactada pela presença e pela fala dela. Estava deslumbrada. Não me lembro de ter ficado neste estado com nenhuma outra pessoa ou evento. Ela é especial.

Passei uma semana zonza, sem conseguir falar de outro assunto, organizando mentalmente as falas e lições dela. Resolvi que mereciam uma edição diferente aqui desta newsletter - que, afinal, é onde eu exploro minhas curiosidades e paixões. Trago aqui o que mais mexeu comigo - e olha que não foi pouco.

Eu não sei ser outra pessoa. Quando Taís Araújo recebeu a Oprah no palco, ela estava sem palavras. Ela começou então com este desabafo: obrigada por você ser você! Oprah respondeu na hora: eu não sei ser outra pessoa. Passei horas pensando em como tentamos nos moldar às expectativas dos outros, às ideias que eles têm a respeito de nós e ao que acreditamos que o mundo espera que sejamos. Não tem como dar bom. Esse salve à autenticidade, ao ser quem somos, é bom demais.